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Siga nosso guia e descubra a função de cada uma das portas de ligação do seu Pc Desktop ou Portátil.
Neste guia vamos apresentar os tipos de portas que você poderá encontrar no seu computador, bem como seus possíveis usos. Vamos começar com as mais modernas, e retroceder aos poucos.
Embora os exemplos que mostramos aqui tenham sido baseados num PC desktop, boa parte destas portas pode ser encontrada também em portáteis e netbooks.
Portas USB 2.0
USB 2.0 padrão: esta é a porta USB mais comum, que qualquer utilizador de PC vê no seu dia-a-dia. ratos, teclados, HDs, drives ópticos, Mp3s, e praticamente qualquer outra coisa podem ser encontrados em versões com conectores USB que são ligados a uma destas portas. Mesmo depois do surgimento da norma USB 3.0 (também chamado SuperSpeed USB) esta ainda é a conexão mais versátil utilizada.
USB 2.0 com "auto-instalação". Há um botão ao lado da porta
Porta USB 2.0 com “auto-instalação da BIOS”: é uma variante peculiar encontrada em algumas motherboards produzidas pelas ASUS. É a princípio uma porta USB 2.0 comum, e pode ser usada como tal. Mas também pode ser usada para automatizar a instalação (ou atualização) da BIOS da máquina.
Utiliza-se copiando um utilitário (junto com a BIOS que quer instalar) para uma pendrive, e liga-o a esta porta. Depois é só apertar o botão ao lado da porta usb e assim que o PC for ligado a BIOS será instalada. É um recurso “de nicho”, feito para os utilizadores mais avançados que podem ter encontrado algum problema após um overclock severo ou outra modificação do sistema que impediu um boot “normal” da máquina.
USB 2.0 com energia extra: portas vermelhas
USB 2.0 com energia extra: estas portas, de cor vermelha, são encontradas em motherbords fabricadas pela ASUS, Gigabyte entre outros fabricantes. Elas fornecem mais energia do que as portas USB normais (por padrão limitadas a 500 mA), para carregar smartphones e tablets. É uma resposta a aparelhos como o iPad, que não recarregam a bateria quando conectados a um PC porque exigem mais corrente do que uma porta USB 2.0 comum pode fornecer.
USB 3.0: portas azuis
USB 3.0: é a mais nova versão do USB, também chamada de SuperSpeed USB e capaz de transferir dados até 625 MB (5 gigabits) por segundo. As portas USB 3.0 tem cor azul e são compatíveis com dispositivos USB 2.0, mas nesse caso a velocidade fica limitada aos 60 MB (480 Megabits) por segundo do padrão anterior. Os cabos USB 3.0 são diferentes dos cabos USB 2.0, por iso certifique-se de que usa o cabo certo com aquele HD externo novinho em folha se quiser tirar proveito de toda a velocidade extra.
eSATA: alta-velocidade no acesso a HDs externos
Armazenamento externo em alta velocidade é algo crítico ao editar e arquivar vídeo digital e fotografias em RAW. A tecnologia eSATA foi criada para fornecer uma alternativa mais rápida ao USB 2.0, antes do surgimento do USB 3.0. Usada apenas em dispositivos de armazenamento (HDs e drives óticos) ela pode transferir dados a até 6 Gigabits por segundo. Alguns portáteis tem um conector USB híbrido, que aceita tanto um dispositivo USB quanto um eSATA.
A forma mais óbvia de conexão em rede num PC desktop é a porta Ethernet, onde pode ser ligado um cabo de rede com conector padrão RJ45 (o popular “cabo de internet”).
Porta Ethernet
Hoje são comuns PCs com interfaces “Gigabit Ethernet”, capazes de transferir dados até 1 Gigabit (128 MB) por segundo, cerca de 3 vezes mais rápidas que uma conexão Wireless 802.11n e ideais para quem precisa transferir grandes quantidades de dados. Entretanto, ainda há máquinas com interfaces “10/100”, capazes de transferir no máximo 12 MB por segundo. Em ambos os casos, a porta e o conector são idênticos.
Nos velhos tempos era preciso adquirir uma “placa de som” (como a Sound Blaster 16) para reproduzir e gravar áudio em seu PC. Os PCs modernos tem já trazem integrado um sistema de som e as várias portas relacionadas.
Portas analógicas para áudio
Portas analógicas: são as mais usadas, e codificadas por cor para que você saiba onde deve ligar cada componente (colunas de som, microfone, subwoofer, etc).
S/PDIF: áudio digital
SPDIF: O som analógico não é a única opção. Alguns PCs também tem saída de áudio digital usando uma porta S/PDIF. que é uma conexão que usa um cabo de fibra óptica desenvolvida originalmente pela Toshiba. S/PDIF significa “Sony/Philips Digital Interface” e é um sistema de sinalização que pode funcionar sobre Toslink ou cabos de cobre. Têm largura de banda suficiente para som estéreo sem compressão, mas a compressão é necessária para áudio multicanal.
Outras formas de conexão digital de áudio são possíveis. Alguns aparelhos, como headsets, são capazes de enviar e receber áudio digital via USB.
Portas HDMI e DisplayPort 2.0 também podem transportar áudio digital, além de sinais de vídeo.
De todos os tipos de portas, as de vídeo são as que parecem ter a maior vida útil.
VGA: entre nós desde 1987
VGA (Video Graphics Array): PCs com gráficos integrados têm portas VGA, e a maioria dos monitores existentes no mercado também.
DVI: a primeira digital
DVI (Digital Visual Interface): chegou ao mercado em 1999, e foi a primeira conexão digital para monitores de PC amplamente utilizada. Intel, AMD e vários outros fabricantes já anunciaram que irão abandonar o suporte a esta tecnologia em 2015, em favor da DisplayPort para conexão a monitores, e HDMI para conexão a TVs de alta-definição.
Display Port: múltiplos monitores em uma só porta
Display Port: esta porta pode parecer redundante dada a existência das portas HDMI, mas ela tem na manga alguns truques inexistentes no “concorrente”. O licenciamento é um deles: o padrão é licenciado pela VESA, um órgão da indústria de tecnologia, e não exige que os fabricantes paguem royalties pela implementação. Em interfaces Display Port 1.2 é possível encadear até dois monitores com grande largura de banda, e o padrão prevê “hubs” para a conexão de ainda mais monitores. Ele também suporta bitrates até duas vezes maiores que o HDMI, permitindo a criação de monitores de resolução muito alta. Cabos Display Port também podem transportar sinais de áudio, até oito canais no total, com uma largura de banda de 49 Megabits por segundo.
Mini Display Port: criada pela Apple
Mini Display Port: uma variante do DisplayPort com conector menor, originalmente utilizado pela Apple mas incluso como parte da especificação DisplayPort 1.2. É bastante bcomum em placas de vídeo que utilizam GPUs AMD Radeon HD nas séries 6000 e 7000.
HDMI: padrão em TVs de alta-definição
HDMI (High Definition Multimedia Interface): porta padrão em TVs de alta-definição, e muito usada para ligar PCs, tablets e smartphones a elas. O padrão HDMI 1.4a tem largura de banda suficiente para um ecrãn com resolução de 1080p operando a 120 quadros por segundo, adequada para jogos e vídeos em 3D. Cabos HDMI também são capazes de transportar um sinal de áudio.
Mini HDMI
Mini-HDMI: menos comum nos PCs, e mais popular em eletrônicos de consumo como câmeras digitais. Pode ser encontrada em algumas placas de vídeo com GPUs Nvidia GeForce da série 500.
Há um grande número de portas que ainda aparecem em algumas máquinas, mas que são raramente usadas pela maioria dos utilizadores. Algumas são úteis em empresas, que tem que suportar hardware mais antigo que ainda é usado por alguns aplicativos.
PS/2: para rato e teclado
Porta PS/2 para rato ou teclado: é o mais comum entre as portas antigas. A maioria das motherboards com portas PS/2 tem duas destas, embora em alguns casos haja apenas uma, como na foto acima. Por convenção o teclado é ligado na porta roxa, e o rato na verde (os conectores usam as cores correspondentes, para evitar confusão).
FireWire: útil se você trabalha com vídeo digital
FireWire (IEEE 1394): outra porta bastante comum, Útil se você tem camera de filmar mais antiga, um iPod da primeira geração ou equipamento de áudio profissional.
Paralela: algumas impressoras ainda usam
Porta paralela: ainda encontrada ocasionalmente, mesmo nas motherboards mais modernas. É geralmente usada para conexão de uma impressora, embora poucas façam uso dela hoje em dia. Entretanto ainda é útil com dispositivos legacy comuns em empresas, como sistemas de ponto de venda (POS) e impressoras de talões.
Serial: usada por sensores e instrumentação
Porta serial: conector em forma de D com 9 pinos, Há um grande número de instrumentos de laboratório, sistemas de ponto de venda e hardware especializado (como sensores remotos e sistemas de controle industrial) que ainda utilizam estas ligações.
Veja Também: Para que serve cada componente da Motherboard [infográfico]